QUANTIFICAÇÃO DA BIOMASSA E ESTOQUE DE CARBONO EM ÁREAS SOB MANEJO SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO ACRE

Code: 200901231
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Título

QUANTIFICAÇÃO DA BIOMASSA E ESTOQUE DE CARBONO EM ÁREAS SOB MANEJO SUSTENTÁVEL NO ESTADO DO ACRE

Autores:
  • Flora Magdaline Benitez Romero

  • Laércio Antônio Gonçalves Jacovine

  • Sabina Cerruto Ribeiro

  • Ingrid Lana Lima de Morais

  • Joatan Araújo da Silva

  • Thais de Nazaré Oliveira Novais

  • José Ambrosio Ferreira Neto

DOI
  • DOI
  • 10.37885/200901231
    Publicado em

    29/10/2020

    Páginas

    720-730

    Capítulo

    56

    Resumo

    As intervenções realizadas em florestas manejadas causam distúrbios no ecossistema florestal, sendo importante compreender como esses distúrbios impactam o estoque de carbono local, especialmente no contexto das mudanças climáticas. Assim, este estudo objetivou quantificar a biomassa e o estoque de carbono no fuste comercial de árvores madeireiras provenientes de uma área sob manejo sustentável em Porto Acre, estado do Acre. Para isso, foram selecionados 123 indivíduos aptos para o corte (DAP ≥ 50 cm). O volume do tronco foi obtido por cubagem rigorosa usando-se a fórmula de Smalian e a densidade basica da madeira foi determinada em laboratório. A biomassa com casca foi obtida pela multiplicação da densidade básica da madeira pelo volume. O estoque de carbono foi estimado considerando-se que 49% da biomassa é composta por carbono. A densidade básica média foi de 0,62 g cm-3. A biomassa e o estoque de carbono nos fustes comerciais das espécies madeireiras amostradas totalizaram 533,31 Mg e 261,32 MgC. As espécies que estocam maior biomassa e estoque de carbono nos fustes comerciais foram Dipteryx odorata, Apuleia leiocarpa e Eschweilera grandiflora, totalizando 50,13%. A densidade básica da madeira foi um fator determinante para o maior acúmulo de biomassa no caso desse estudo. As espécies com os maiores valores de estoque de carbono nesse estudo, por serem de interesse comercial, são comumente cortadas em áreas sob manejo sustentável, o que pode contribuir para a redução do estoque de carbono local. Por outro lado, essas espécies, por apresentarem maior densidade da madeira, possibilitam que o carbono permaneça estocado por vários anos na madeira processada. Face a necessidade de mitigar as mudanças climáticas globais, é preciso reavaliar as diretrizes do manejo sustentável e o uso da madeira de forma que a atividade possa, além de atender as demandas do mercado, garantir a manutenção do estoque de carbono local.

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    Palavras-chave

    Árvores comerciais, sudoeste da Amazônia, Brasil.

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