EFEITO DOS ADESIVOS QUÍMICO E NATURAL NA RESISTÊNCIA DE JUNTAS COLADAS DE CINCO ESPÉCIES MADEIREIRAS

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Título

EFEITO DOS ADESIVOS QUÍMICO E NATURAL NA RESISTÊNCIA DE JUNTAS COLADAS DE CINCO ESPÉCIES MADEIREIRAS

Autores:
  • Félix Queiroz De Jesus

  • Fabricio Gomes Gonçalves

  • Emilly Soares Gomes Da Silva

  • Alice Soares Brito

  • Pedro Gutemberg De Alcântara Segundinho

  • Rafael Gonçalves Espósito de Oliveira

DOI
  • DOI
  • 10.37885/231215129
    Publicado em

    15/04/2024

    Páginas

    79-97

    Capítulo

    5

    Resumo

    O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho de juntas (taliscas) coladas de diferentes espécies com quatro adesivos. Com o conhecimento prévio das propriedades mecânicas das madeiras, este trabalho objetivou a realização de uma avaliação do comportamento das juntas de cola da madeira calabura (Muntingia calabura), comparando-as com taliscas coladas de madeiras das espécies angico vermelho (Anadenanthera colubrina), Eucalyptus sp., mogno africano (Khaya ivorensis) e Pinus sp. Toras de calabura foram transformadas em tábuas, e as tábuas desdobradas em amostras (taliscas) de 0,6 × 2,5 × 44,0 cm3 (espessura × largura × comprimento) e climatizadas até atingirem a umidade relativa de equilíbrio. As taliscas das demais espécies já estavam disponíveis no laboratório e nas mesmas dimensões. Para a colagem utilizou-se a gramatura de 300 g.m-2 para todos os adesivos ureia-formaldeído (UF), melamina-formaldeído (MF), tanino-ureia formaldeído (TUF) e poliacetato de vinila (PVA). As juntas coladas foram prensadas a frio em uma prensa hidráulica manual. Em relação a eficiência da colagem, observou-se que houve uma adesão satisfatória entre a madeira e os diferentes adesivos colados. Os valores médios de resistência ao cisalhamento na linha de cola estiveram abaixo do que é recomendado para uso comercial. A porcentagem de falha ficou acima dos 60% recomendados, reforçando os dados observados para resistência que indicaram a qualidade satisfatórias das juntas. A madeira de eucalipto colada com MUF apresentou a maior resistência ao cisalhamento por compressão na linha de cola (5,19 MPa). A espécie com a menor resistência ao cisalhamento na interação com os adesivos foi a calabura, com o valor médio mínimo de 1,40 MPa ao ser colada com UF, e tal comportamento pode ser atribuído aos elementos anatômicos.

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    Palavras-chave

    Muntingia calabura. Madeira. Linha de cola. Cisalhamento

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