ENTRE A CIÊNCIA E A NARRATIVA: O DISCURSO DA CLOROQUINA NAS MÍDIAS ESCRITAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19



ENTRE A CIÊNCIA E A NARRATIVA: O DISCURSO DA CLOROQUINA NAS MÍDIAS ESCRITAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
978-65-5360-912-9

2025
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Euripedes Fernandes de Oliveira Junior
Oliveira Junior, Euripedes Fernandes de
Antônio Roberto Chiachiri Filho
Chiachiri Filho, Antônio Roberto
Durante a pandemia de covid-19, muito se falou sobre possíveis tratamentos e mecanismos de prevenção da doença, antes que surgissem as vacinas e estudos mais recentes sobre medicamentos eficazes para sua cura. Dentre eles, a indicação do uso de cloroquina tornou-se polêmica, diante de possíveis efeitos colaterais e, sobretudo, diante da incerteza de sua eficácia. Muito se atribuiu às mídias a politização excessiva sobre o consumo do produto, particularmente, no primeiro ano da pandemia. Por meio deste estudo, busca-se compreender como os cidadãos foram influenciados sobre o uso da cloroquina, particularmente pela mídia escrita, no período de abril a junho/2020, considerando-se, para tanto, o discurso de atores como o Presidente da República, Governadores, Professores, Ministro da Saúde, Profissionais da saúde, Consultores e Organização Mundial da Saúde ─ OMS, em artigos publicados nos dois jornais de maior circulação no estado de São Paulo: O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo. O referencial teórico sobre Análise do Discurso, Análise de Conteúdo e Semiótica foi seguido da utilização da técnica web scraping, que resultou na obtenção e análise de 539 reportagens com menção ao uso da cloroquina no tratamento da covid- 19. Essa análise de conteúdo das reportagens foi seguida da aplicação de questionário para 130 leitores dos jornais mencionados (impressos ou on-line), com o intuito de compreender sua percepção quanto ao discurso dos atores identificados nas reportagens coletadas. Finalmente, foi realizada a análise semântica de cinco reportagens dentre as coletadas, tendo por roteiro os conceitos de semiótica e Análise de Conteúdo, proposta por Bardin ([1977] 2011). Por m
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