VOLUME DE GALHOS DE COPAS DE ESPÉCIES MANEJADAS NA AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL

O manejo florestal sustentável prevê o aproveitamento de resíduos da exploração como galhos e sapopemas, de acordo com as normativas legais vigentes. No entanto, obter estimativas da quantificação desse material madeireiro, mostra-se como principal fator limitante para seu uso. Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar métodos de estimativas do volume de galhos de copa, possibilitando a utilização dos resíduos florestais, para espécies comerciais na Amazônia Sul-ocidental. A coleta dos dados foi feita em área de concessão florestal, na Flona do Jamari. Foi realizada a cubagem de fuste e galhos de copa de 30 árvores de 12 espécies, com divisão dos galhos de copa em dois grupos baseados nas possibilidades de uso, volume dos galhos da copa com d<30cm (Grupo 1) e volume dos galhos da copa com d≥30cm (Grupo 2). Como métodos de estimativa do volume de galhos foram utilizados, a relação dendrométrica entre volume comercial e volume de galhos de copa e, equações de volume de galhos de copa. Os resultados apontaram um fator de relação dendrométrica inferior ao permitido legalmente para o primeiro ano de exploração. Em relação as equações de volume de galhos, obteve-se com maior precisão a equação modelada com base na análise de correlação que usa como variáveis independentes altura e volume comercial. Dessa forma, dadas as possibilidades de mensuração e quantificação dos resíduos da exploração florestal, os métodos apresentados podem ser utilizados para obtenção de estimativas do volume de resíduos de espécies nativas exploradas em áreas de manejo florestal na Amazônia Sul-ocidental.