VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO COTIDIANO DAS MATERNIDADES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA



VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO COTIDIANO DAS MATERNIDADES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
Maria Luiza Maués De Sena
Diego Pereira Rodrigues
Valdecyr Herdy Alves
Silvio Éder Dias Da Silva
Andressa Tavares Parente
Elisângela Da Silva Ferreira
Jannaina Campos Beviláqua
Malena Da Silva Almeida
Sabrina Vieira Ricardo Da Silva
Felipe Souza Nascimento

31/10/2022
192-208
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Atualmente no Brasil, a grande parte dos partos realizados acontecem com forte processo de medicalização do nascimento, havendo interferências impróprias e iatrogênicas, ocorrendo o distanciamento da grávida da família, portanto, pouca privacidade e atitudes que eximem a sua autonomia. Os objetivos deste estudo é identificar e discutir as principais situações e condicionantes para a violência obstétrica e fatores para o enfrentamento. O método utilizado foi uma Revisão Integrativa da Literatura, a partir da pergunta norteadora: Quais os fatores, situações e condicionante para a ocorrência da violência obstétrica e conjunturas para enfrentamento? Os dados foram coletados no mês de dezembro de 2021, nas bases de dados Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences, Bases de dados de Enfermagem e na biblioteca Scientific Electronic Library Online, com 52 artigos selecionados para a leitura na íntegra e, com a aplicação dos critérios de elegibilidade, 15 artigos foram elegíveis para compor a revisão. Emergiram 3 categorias temáticas, respectivamente: 1) Principais características da violência obstétrica, onde pode-se definir como malefícios ocasionados por profissionais de saúde no decorrer da assistência do pré-natal, parto, puerpério e abortamento; 2) A formação profissional pautada no modelo biomédico, sendo esse um dos principais empecilhos para a prática da humanização no parto e nascimento; 3) A importância da humanização do parto, que visa oferecer uma assistência agradável por parte dos profissionais de saúde, pois por intermédio desses, há o estímulo ao protagonismo do parto. Conclui-se que a violência obstétrica é um acontecimento que gera grande abalo à saúde da mulher e da criança, influenciando negativamente seus conceitos e as percepções acerca do parto, logo, deve-se incentivar as boas práticas na assistência ao parto, a fim de diminuir as intervenções desnecessárias.
Ler mais...Enfermagem, Violência Obstétrica, Obstetrícia, Saúde da Mulher.
LITERACIA EM SAÚDE PARA UMA GRAVIDEZ SAUDÁVEL: PROMOÇÃO DA SAÚDE NO PERÍODO PRÉ-NATAL
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