TUBERCULOSE: FATORES QUE LEVAM A OCORRÊNCIA DA RESISTÊNCIA DA RIFAMPICINA ASSOCIADA A ISONIAZIDA

A resistência às drogas ao tratamento da tuberculose tonou-se um problema de saúde pública, devido ao aumento dos números de casos nos últimos anos, seja pela pouca adesão ou pela redução no controle a doença. O objetivo do estudo baseia-se na abordagem e no questionamento dos fatores que proporcionam a resistência aos antimicrobianos, enfatizando a rifampicina sobre os elevados quadros resistentes e a associação à isoniazida. É uma revisão de literatura com caráter descritivo e quantitativo sobre as possíveis causas da resistência à rifampicina e a incidência desses casos, ressaltando as repercussões na combinação com a isoniazida. As bases de dados foram PubMed, MEDLINE e SciELO, usando parâmetros de busca entre os anos de 2007 a 2020, sendo que 32 artigos atenderam aos critérios de inclusão. Os autores evidenciaram altas sucessões de resistências bacterianas às drogas antituberculose, especificamente ao esquema terapêutico envolvendo a rifampicina, isoniazida e etambutol, desenvolvendo assim, uma tuberculose às drogas multirresistentes. Além disto, o complexo rifampicina e isoniazida também obteve registros de recidivas. Com isso, abordam como hipóteses explicativas para tais ocorrências, os fatores sociais, a coinfecção pelo HIV e as mutações nos genes que codificam a atuação das drogas anti-tuberculínicos. As pesquisas mostraram a relevância do levantamento de estratégias para o manuseio da doença, sobretudo quanto as falhas humanas no manejo da disseminação da tuberculose e no controle da letalidade.