TORULASPORA GLOBOSA: LEVEDURA RIZOSFÉRICA PROMOTORA DE CRESCIMENTO DE ALFACE

Este trabalho teve por objetivo avaliar a ação da levedura T. globosa e seus metabólitos na germinação e desenvolvimento inicial de alface, em condições controladas. Sementes das variedades Crocantela e Valentina foram germinadas em papel umedecido com suspensão de células da levedura e/ou seus metabólitos, na presença ou não de triptofano. Foram realizadas análise de germinação após 4 e 7 dias. Após 5 dias as plântulas foram transferidas para tubos com meio MS semi-sólido; foram realizadas análises de área foliar, área e volume radicular, comprimento da raiz e número de pontas de raiz. Um segundo experimento foi realizado com a variedade Valentina em tubos com meio MS semi-solido tratado com células de T. globosa e/ou seus metabólitos, com e sem triptofano, além da inoculação da bactéria Azospirillum brasiliense. Os resultados mostraram que os tratamentos não afetaram significativamente a germinação. As plântulas da variedade Crocantela apresentaram raízes menores e com menor área quando tratadas com a levedura e seus metabólitos. Os metabólitos, por sua vez, com triptofano (T7) proporcionaram maior diâmetro de raiz. O tratamento com a levedura, seus metabólitos e adição de triptofano (T5) foi o que proporcionou os melhores resultados para a variedade Valentina. A adição da bactéria A. brasilense, isolada e em co-inoculação com a levedura, não promoveu crescimento significativo das plantas de alface da variedade Valentina.