TENSIONAMENTOS E DISPUTAS NAS COMPOSIÇÕES DAS MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE GEOGRAFIA DO CAMPUS NORDESTE DA UEG

Na década de 1930, os cursos de formação de professores adotavam o modelo 3+1, refletindo uma desvalorização da profissão docente e uma separação entre teoria e prática. A década de 1990 marcou mudanças, com a LDB de 1996 e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), buscando superar essas limitações a partir de novos paradigmas ligados à formação docente. O objetivo nesse trabalho é apresentar as análises das transformações nas matrizes curriculares do curso de Geografia da UEG campus Nordeste ao longo de mais de duas décadas, observando se a mesma tem apresentado mudanças em consonância com os novos paradigmas de formação docente. Nesse contexto, adotamos a metodologia qualitativa, com foco nas matrizes curriculares do curso de Geografia do campus Nordeste da UEG, investigando sua evolução e alinhamento com as legislações e políticas educacionais brasileiras, como a LDB e as DCNs e com os novos paradigmas. Assim, percebemos que, embora as matrizes curriculares do curso de Geografia venham se adequando às diretrizes nacionais de formação docente, ainda apresenta desafios para superar a dicotomia entre teoria e prática.