SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL COM MORINGA: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Code: 251120564
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Título

SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL COM MORINGA: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Autores:
  • Alanna Silva de Souza Anastácio

  • Maria Clara da Silva Oliveira

  • Kalline Silva de Souza Anastácio

  • Ana Maria de Souza Araújo

  • Emanuele Cardoso Dias

  • Ivna Ellen de Lucena Paulino Bandeira

  • Bianca Caroline Batista de Carvalho

  • Janine Patrícia de Melo

  • Ian Lopes de Oliveira Fontes Mendes

  • Ana Regina Nascimento Campos

DOI
  • DOI
  • 10.37885/251120564
    Publicado em

    04/12/2025

    Páginas

    152-173

    Capítulo

    9

    Resumo

    A busca por alternativas sustentáveis e economicamente viáveis para suplementação proteica na pecuária do Semiárido brasileiro tem impulsionado o uso de biotecnologias aplicadas à valorização de recursos vegetais regionais. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo desenvolver um suplemento proteico de baixo custo destinado à alimentação animal, a partir da bioconversão de sementes de Moringa oleifera e raquetes de palma forrageira (Nopalea cochenillifera) por fermentação semissólida utilizando a levedura Saccharomyces cerevisiae. O trabalho foi conduzido empregando planejamento fatorial 3² + 2 pontos centrais para avaliar a influência das concentrações de moringa e levedura sobre o aumento proteico do substrato. As matérias-primas apresentaram características complementares: a moringa destacou-se pelo elevado teor proteico (25,83%), enquanto a palma forrageira mostrou alto teor de água (86%) e açúcares fermentescíveis. Durante a fermentação a 35 °C por 40 h, observou-se redução gradual do teor de água e aumento expressivo na proteína bruta, com valores de aumento proteico superiores a 250% em determinadas formulações. A análise estatística revelou que a moringa foi o principal fator determinante do enriquecimento proteico, enquanto a levedura exerceu efeito positivo moderado. O ponto ótimo identificado foi de 20% de moringa e 2,1–4% de levedura, condições que proporcionaram o maior incremento no teor de proteína. Os resultados confirmam a eficiência da fermentação semissólida como estratégia biotecnológica sustentável para valorização de biomassa vegetal regional e produção de ingredientes proteicos aplicáveis à nutrição animal no Semiárido brasileiro.

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    Palavras-chave

    fermentação semissólida; Moringa oleifera; Nopalea cochenillifera; bioconversão

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