SER PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM TABAGISTA INTERFERE NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE E ASSISTÊNCIA AO PACIENTE HOSPITALIZADO?

Objetivo: Verificar tipos e frequência de abordagens entre os profissionais da enfermagem fumantes e não fumantes junto aos pacientes tabagistas hospitalizados. Métodos: Estudo transversal realizado em 2019 em hospital brasileiro com enfermeiros, técnicos e professores de enfermagem que preencheram um questionário sobre status tabágico e ações realizadas junto aos pacientes tabagistas. Realizou-se Teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher. Resultados: Participaram 1.966 profissionais de enfermagem: 1.680 (85,5%) não tabagistas, 146 (7,4%) tabagistas, 128 (6,5%) não tabagistas que residiam com fumantes e 12 (0,6%) em abstinência ao tabaco. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre perfil tabágico e abordagens de cessação do tabaco. A intensidade das abordagens por categoria profissional obteve significância em todas variáveis. Considerações Finais: Ser ou não tabagista parece não intervir na educação em saúde e assistência ao paciente visando à cessação do fumo. As abordagens de pacientes tabagistas necessitam ser protocoladas e validadas visando intervir neste grave problema de saúde pública.