SAÚDE AMBIENTAL, MEMÓRIAS PRÁTICAS E CULTURAS: CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO LIBERTADORA

A Humanidade sempre vivenciou e irá vivenciar melhores condições ambientais de forma contínua e sistemática, mas não para todos/as. As ações antrópicas tem provocado uma enorme (in)salubridade ambiental, intensificando ameaças sanitárias e custos para todos/as, mas em diferentes escalas de tempo, espaço e econômica. Diante deste cenário vários estudos e pesquisas tem proporcionado e/ou possibilitado um conjunto de (in)formação, comunicação e práticas culturais, com possibilidades doutros estilos e modos de vidas em relação à Saúde Ambiental. De um lado, precisamos sair do modelo biomédico/hospitalocêntrico/Flexneriano; na direção do outro, potencializar a Promoção da Saúde, enquanto estratégias da Saúde Ambiental. Ambos modelos são e estão representados em nossas práticas educativas e/ou culturais, que podem libertar ou adestrar os corpos e as mentes em nossos cotidianos. Estas duas abordagens, e se, defendermos que a Humanidade vivenciou e vivencia melhores condições ambientais, fato inegável é que uma delas se deve pela formação humana – a sua trajetória, enquanto espécie de ser, não necessariamente dentro dos meios escolares formais, mas em diferentes e diversas experiências nesta formação, mas ainda há necessidade do constante do movimento de ação-reflexão-ação “práxis”, num processo contínuo de sua/nossa formação, pois dessa forma todos/as, nós, poderemos rever suas/nossas práticas, enquanto possibilidades de vivenciarmos uma Saúde Ambiental, por meio de práticas culturais mais libertadoras e que permitam a não medicalização dos corpus vivendus.