SANEAMENTO BÁSICO E ÁGUA SEGURA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e seus países membros, “todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e condições socioeconômicas têm o direito a ter acesso a um suprimento adequado de água potável e segura”. Segura, neste sentido, trata do fornecimento de água que não represente risco significativo à saúde, em quantidade capaz de atender às necessidades domésticas, que esteja disponível constantemente e de custo acessível. O volume de água suficiente para satisfazer as necessidades humanas aumenta anualmente, seja para produção de produtos ou para atender o consumo de água nas necessidades domésticas, enquanto o quantitativo de água potável para estes fins não aumentou. O investimento em saneamento básico e tratamento de esgoto sanitário é uma solução para preservação dessas águas, pois as águas recuperadas têm grande variedade de utilizações que contribuem para redução do uso de água potável. Até 2006, somente 15% do esgoto sanitário gerados nas regiões urbanas dos municípios do Brasil era tratado. A qualidade da água, principalmente a qualidade microbiológica, tem grande importância na manutenção da saúde, se não atende aos padrões mínimos especificados, pode acarretar surtos de doenças e epidemias, os riscos à saúde podem ser de curto, médio ou longo prazo, a depender da exposição e consumo da água e seus poluentes.