REVESTIMENTO COMESTÍVEL NA ALFACE COMO MÉTODO DE CONSERVAÇÃO CONTRA RHIZOCTONIA SOLANI

O hábito da alimentação saudável é de suma importância para uma melhor qualidade de vida. Para tanto, a inclusão de hortaliças nas refeições é um fator que garante benefícios para a saúde e para as reações orgânicas do metabolismo humano, por possuir nutrientes essenciais. Entretanto, sua perecibilidade e a existência de pragas no campo podem acarretar perdas, afetando a indústria do agronegócio e o pequeno produtor. No caso da alface, por exemplo, o maior acometimento pelo fungo Rhizoctonia Solani, causador da doença chamada queima da saia, gera um apodrecimento da planta e escurecimento das folhas. Por estes motivos, baseado nos objetivos e metas da Agenda ONU 2030, como alternativa de melhorar os indicadores socioeconômicos, novas tecnologias estão sendo traçadas para produção e consumo sustentáveis. Nesse sentido, o emprego do biopolímero de quitosana como método de revestimento comestível se torna eficaz na conservação da alface e combate aos microrganismos, devido à sua ação antimicrobiana, atóxica e de baixo custo.