RESPOSTA IMUNE CELULAR DA FARINHA DE POLPA DO FRUTO DA MAURITIA FLEXUOSA EM DIETAS DE JUVENIS DE COLOSSOMA MACROPOMUM

a presente pesquisa avaliou a resposta imune de juvenis de tambaqui Colossoma macropomum alimentados com concentrações de 0, 5, 10 e 20% (T0, T5, T10 e T20) de farinha do fruto da Mauritia flexuosa inseridos na ração e desafiados 24 e 48 horas a Aeromonas hydrophila. Método: foram analisados o eritrograma, leucograma, trombograma, glicose plasmática, enzimas alanina aminotransferasa e aspartato aminotransferase, burst respiratório, índice hepatossomático e esplenossomático. Resultados: os grupos não se diferenciaram (p=0,05) após 24 horas de exposição a bactéria, depois de 48 horas o grupo T5 apresentou maior concentração de hemoglobina e igual ao grupo controle positivo, maior hemoglobina corpuscular média, concentração de hemoglobina corpuscular média, houve redução do índice esplenossomático nos grupos alimentados com a dieta contendo a farinha teste. Conclusão: assim, a inclusão da farinha do fruto da M. flexuosa nas concentrações testadas é uma alternativa para a dieta da espécie, apresentando indícios de menor esforço animal para manter a homeostasia orgânica em resposta a infecção e condições melhores para o transporte de oxigênio celular com inserção de 5% da farinha, no entanto, a quantidade dos bioativos da farinha nas porcentagens e tempos de desafio testadas, não exerceram influência imunomoduladora significativa sobre a quantidade de trombócitos e leucócitos