RESISTÊNCIA INSULÍNICA HEPÁTICA DIABETES TIPO 2 HEPÁTICO: DIABETES TIPO 2 HEPÁTICO

Introdução: O fígado desempenha um papel crucial na homeostase da glicose e dos lipídios. A resistência à insulina (RI) tem sido cada vez mais reconhecida como um fator etiológico primário em distúrbios metabólicos. A resistência à insulina hepática (RIH) é uma manifestação específica da RI, caracterizada pela redução da resposta do fígado à insulina, apesar dos níveis elevados de insulina circulante. Objetivo: Esta revisão visa elucidar o papel da RIH na patogênese de distúrbios metabólicos, focando em sua relação com a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHEADM) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica abrangente para explorar os mecanismos subjacentes da RIH, suas implicações clínicas e sua associação com a DHEADM e o DM2. Resultados: A RIH é caracterizada pela captação prejudicada da glicose mediada pela insulina e pelo aumento da produção de glicose hepática. Essa disfunção metabólica contribui para o desenvolvimento de esteatose hepática, dislipidemia e resistência à insulina nos tecidos periféricos. A interação entre RIH e lipogênese é importante na progressão da DHEADM e sua associação com o DM2, podendo ser descrita como um equivalente hepático do DM2. Conclusão: A compreensão de uma condição semelhante ao DM2 no fígado é decisiva para o desenvolvimento de tratamentos mais direcionados e eficazes.