RESISTÊNCIA ESTUDANTIL EM ESCOLAS E UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS FRENTE A UMA AGENDA CONSERVADORA PARA AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
RESISTÊNCIA ESTUDANTIL EM ESCOLAS E UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS FRENTE A UMA AGENDA CONSERVADORA PARA AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Lúcia Fernanda Ramires Felix
Neusa Chaves Batista
Rita De Cássia Soares de Souza Bueno
16/02/2022
1608-1625
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O artigo tem por objetivo analisar as pautas de reivindicações dos estudantes de educação básica e de educação superior do Brasil, de junho de 2016 até janeiro de 2017, e apresentar seus pontos de proximidades e distanciamentos, bem como confrontá-los com a agenda política de governo. Temos como pressuposto a perspectiva de que o sistema de ensino ocidental, na sua materialidade histórica, tem se organizado a partir de uma estrutura hierárquica e centralizadora, pouco permeável às mudanças, produzindo e reproduzindo as mesmas desigualdades e injustiças presentes nas sociedades capitalistas. Metodologicamente a análise de conteúdo é utilizada para compilar e examinar as fontes: as reportagens nos principais jornais brasileiros e legislação que deram causa às reivindicações do movimento estudantil. As demandas estudantis evidenciam que as políticas educacionais produzidas pelo Estado brasileiro não estão considerando a participação paritária dos sujeitos de direitos. De modo geral, indicamos que as políticas estão sendo elaboradas verticalmente, chegando às instituições de ensino sem considerar as vozes dos/as estudantes.
Ler mais...Ocupações estudantis, Escolas públicas, Universidades públicas, Políticas conservadoras.
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