REPOSTAS IMUNOLÓGICAS RELACIONADAS A INFECÇÃO DO PAPILOMAVIRUS HUMANO NO TRATO GENITAL FEMININO



REPOSTAS IMUNOLÓGICAS RELACIONADAS A INFECÇÃO DO PAPILOMAVIRUS HUMANO NO TRATO GENITAL FEMININO
José De Ribamar Ross
Gabriel Rodrigues Côra
Natália Pereira Marinelli
Gerusinete Rodrigues Bastos Santos
Maria Do Desterro Soares Brandão Nascimento
Marco Aurélio Palazzi Safádi

31/10/2022
101-117
7
Objetivo: Analisar as evidências científicas relacionadas as repostas imunológicas desencadeadas pela a infecção do Papilomavirus humano no trato genital inferior feminino. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. Para elaboração da questão norteadora, utilizou-se a estratégia PICo. O levantamento bibliográfico foi realizado em janeiro de 2021, por meio da busca nas seguintes bases eletrônicas de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE via Pubmed), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL-Ebsco), Web of Science e SCOPUS. Foram definidos os seguintes critérios de inclusão: estudos primários (ensaios clínicos randomizados), publicados até o ano de 2017, nos idioma inglês, português ou espanhol e que abrangessem a temática em estudo. foram excluídos artigos fora do espaço temporal, outras línguas, fora do foco e resumo simples. Os artigos foram acessados por meio do portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a inclusão foi realizada de forma independente por dois revisores após leitura de títulos e resumos. Ao final foram selecionados 11 artigos. Resultados: A NIC está associada ao aumento de citocinas pró-inflamatórias e a níveis mais baixos de mediadores imunológicos anti-inflamatórios e protetores. A resposta imune pode não ser ativada no colo do útero de mulheres HPV positivas sem NIC. Anticorpos das mucosas que inibem a ligação da VLP ao sulfato de heparano são desenvolvidos na maioria dos pacientes com LSIL. A densidade e a distribuição das células T imunes dependem do potencial maligno das lesões de alto risco associada ao HPV. Ocorre uma regulação negativa seletiva das respostas IgA em locais específicas do HPV em mulheres com câncer cervical. A produção de IgA e a IgG pela mucosa aumentam significativamente com o surgimento de alterações patológicas. Antígeno específico (HPV-16 L1). Produção de IFN-g por T cervical CD4þ e CD8þ linfócitos são detectáveis apenas em mulheres expostas atualmente ou anteriormente ao HPV-16. Conclusão: A imunidade local tem grande importância no controle da infecção pelo HPV e progressão da lesão para o câncer nas mulheres infectadas.
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SAÚDE BIOPSICOSSOCIAL: CUIDADO, ACOLHIMENTO E VALORIZAÇÃO DA VIDA - VOLUME 2
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