RELAÇÕES HÍDRICAS E DANOS ÀS MEMBRANAS CELULARES EM MUDAS DE ADANSONIA DIGITATA APÓS DUAS HORAS DE EXPOSIÇÃO A NACL

A salinidade do solo tem crescido e tomado proporções significativas em termos mundiais, sendo considerada uma das principais causas de degradação ambiental. Assim, a indicação de espécies com potencial para utilização em projetos de restauração de áreas degradadas é imprescindível, a fim de minimizar os efeitos negativos da destruição dos ambientes naturais. Neste trabalho, avaliou-se as relações hídricas (potencial hídrico e teor relativo de água) e o percentual de danos na membrana em mudas de Adansonia digitata L., após duas horas de exposição ao NaCl, cultivadas em casa de vegetação. Os tratamentos avaliados foram diferentes potenciais osmóticos de -0,0 (T1), -0,2 (T2), -0,4 (T3) e -0,6 (T4) MPa por NaCl. Os diferentes potenciais osmóticos não afetaram o potencial hídrico das mudas, entretanto, reduziu o teor relativo de água. Após duas horas de exposição ao sal, já foram observados danos nas membranas celulares. As mudas de Adansonia digitata demonstraram capacidade de ajuste osmótico ao estresse salino, mantendo o potencial hídrico estável, mas apresentaram danos nas membranas celulares e queda no teor relativo de água, evidenciando os efeitos da salinidade nas primeiras horas de exposição.