QUEIJOS ARTESANAIS EM FEIRAS DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA: CARACTERIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO, ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E ORIENTAÇÃO SANITÁRIA DOS COMERCIANTES
QUEIJOS ARTESANAIS EM FEIRAS DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA: CARACTERIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO, ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E ORIENTAÇÃO SANITÁRIA DOS COMERCIANTES
Rebeca Cotrim Aragão Da Conceição
Edmilson Silva Diniz Filho
Amanda Mara Teles
Ana Carolina Da Silva Muniz
Thaís Camila Pereira Veloso
Rafaely De Almeida Brito
Valonia Cristina Garcia Rodrigues
Danilo Cutrim Bezerra
Nancyleni Pinto Chaves Bezerra
Viviane Correa Silva Coimbra
30/07/2023
205-220
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Objetivo: Objetivou-se realizar um diagnóstico situacional sobre a comercialização de queijos artesanais nas feiras de São Luís – MA, com avaliação da qualidade microbiológica do produto, seguida de orientação dos comerciantes. Métodos: Foram identificados somente três comerciantes de queijos nas feiras avaliadas e todos aceitaram participar da pesquisa que foi executada em três etapas: i) entrevista com comerciantes; ii) análise microbiológica do queijo artesanal para determinar a presença de Escherichia coli, Estafilococos coagulase positiva, Salmonella sp e Listeriia monocytogenes, incluindo testes bioquímicos confirmatórios; e iii) orientação aos comerciantes sobre temas relacionados às boas práticas de produção e de comercialização. Para as análises laboratoriais foi coletada uma amostra de 100 g do queijo artesanal (tipo coalho) de cada comerciante, durante cinco semanas seguidas, totalizando 15 amostras. Resultados: Os resultados das entrevistas apontam o seguinte perfil: sexo masculino (n=02; 66,7%); faixa etária de 41 a 50 anos (n=02; 66,7%); ensino fundamental completo (n=02; 66,7%); faixa salarial de 3 a 4 salários-mínimos (n=02; 66,7%), não são produtores do queijo, somente comercializam o produto com origem no município de Vitorino Freire (n=03; 100%). Observou-se que os comerciantes costumam utilizar adornos, não utilizam EPI’s e carecem de estrutura física adequada para comercialização do produto. Nas análises laboratoriais constatou-se que 33,33% (n=5) estavam fora de conformidade para Escherichia coli e 60% (n=9) fora de conformidade para Estafilococos coagulase positiva. Não se detectou a presença de Salmonella sp e Listeria monocytogenes em nenhuma das 15 amostras analisadas. A etapa de orientação foi realizada nas feiras com os participantes, utilizando o recurso de folder ilustrativo e vídeo orientativo. Conclusão: Conclui-se que os comerciantes de queijo das feiras livres do município de São Luís-MA não dispõem de estrutura física adequada para a comercialização, o que pode impactar na qualidade microbiológica do produto. Recomenda-se o monitoramento periódico da qualidade dos queijos comercializados nas feiras livre pelos órgãos competentes.
Ler mais...Queijo coalho, Feiras livres, Segurança de alimentos, Educação sanitária.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: O AVANÇO DA CIÊNCIA NO BRASIL - VOLUME 4
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