PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS, UMA DESCRIÇÃO DA FAVA-TAMBORIL

Há uma grande biodiversidade nas florestas da Amazônia, por isso se faz necessário desenvolver alternativas que garantam a sobrevivência das espécies, assegurando assim sua manutenção. A exploração dos recursos naturais pode causar perdas da biodiversidade e dos ecossistemas, portanto, a produção de mudas florestais surge como opção para recuperar áreas degradadas. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a propagação de mudas florestais, bem como abordar características e usos de Enterolobium maximum Ducke. Conhecer o emprego de técnicas que favoreçam o crescimento das plantas é primordial para ampliar a reprodução das espécies arbóreas. As metodologias adequadas permitem o desenvolvimento de vegetais com qualidade e maior resistência após o plantio. Pesquisas demonstram que o uso de diferentes adubos, níveis de luz e até mesmo recipientes influenciam no crescimento das mudas. Com o intuito de analisar essa influência, faz-se necessária a realização de uma avaliação morfológica, por isso métodos como medição de altura, diâmetro, índice de robustez e IQD são essenciais. Espécie como o a fava-tamboril, uma Fabaceae que ocorre em quatro estados da região norte do Brasil, possue folhas compostas, tronco estriado e atinge até 40 m de altura. Apresenta características de interesse para o mercado madeireiro, bem como para o uso no artesanato, além de possuírem potencial promissor para projetos que visam recuperar áreas degradadas. Dessa forma, a produção de mudas florestais é essencial para a restauração das florestas na Amazônia, e dar continuidade a estudos para a propagação da espécie acarreta melhorias para o meio ambiente e a sociedade.