PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO MORFOLÓGICA DO CAPIM-IPYPORÃ (BRACHIARIA RUZIZIENSIS VS. BRACHIARIA BRIZANTHA) COM A INOCULAÇÃO DE SEMENTES COM BIOESTIMULANTE



PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO MORFOLÓGICA DO CAPIM-IPYPORÃ (BRACHIARIA RUZIZIENSIS VS. BRACHIARIA BRIZANTHA) COM A INOCULAÇÃO DE SEMENTES COM BIOESTIMULANTE
Gabriel Estevam Augusti Ferreira
Adelio Barbosa Teixeira
João Guilherme Barberá Sarni
Gustavo Inocente Da Silva
Alex Henrique Da Silva
Luciana De Paula Cruz
Ana Cristina Pinto Rodrigues
Liandra Maria Abaker Bertipaglia
Valdo Rodrigues Herling

30/11/2023
101-111
7
Objetivo: O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a produção de massa de forragem e a composição morfológica do capim-ipyporã, em função da inoculação de sementes incrustas e não incrustadas com o bioestimulante comercial Bioenergy, a base de aditivos e extrato das algas marrons (Ascophyllum Nodosum). Métodos: As sementes foram inoculadas e o experimento conduzido em casa de vegetação, com sistema de irrigação automático. O delineamento foi inteiramente casualizado em fatorial 2 x 4. Os tratamentos foram constituídos em: cobertura de sementes (incrustadas ou não incrustadas) e doses de bioenergy (0, 2, 4 e 6 mL/kg de semente). A semeadura deu-se em quarenta vasos com 3,5 kg de terra em 25/07/2020, sendo semeadas 12 sementes por unidade experimental. A germinação iniciou-se em 31/07/2020. Após um período de 75 dias de crescimento vegetativo, as plantas foram cortadas à altura de 20 cm da base do solo e a forragem armazenada em sacos de papel pardo identificados para determinar a massa de forragem. Após a pesagem, foram colocados em estufa de circulação forçada de ar a 65 oC por 72 horas. Ao atingir peso constante, o material teve separação morfológica em lâmina foliar, colmo e bainha e material morto e pesados separadamente. Resultados: Sementes não incrustadas tiveram acréscimos na MSF até a dose 4 mL/kg de semente (13,8 g/vaso), diminuindo posteriormente na dose 6 mL/kg de semente (12,9 g/vaso). Por outro lado, sementes incrustadas tiveram maior MSF para o controle e 2 mL/kg de semente (15,6 e 15,4 g/vaso, respectivamente). Nas doses 4 e 6 mL/kg de semente, a MSF do capim-ipyporã decresceu, apresentando médias semelhantes (12,2 g/vaso). Conclusão: A produção de massa de forragem e de seus componentes morfológicos lâmina foliar e colmo e bainha não apresentaram diferença significativa em relação a cobertura de sementes, exceto a massa seca de material morto. A inoculação da semente com Bioenergy não afeta a produção de massa de forragem e de seus componentes morfológicos. A participação percentual de lâmina foliar cresce e a de colmo e bainha diminui com as doses de Bionergy, enquanto que a de material morto não se altera.
Ler mais...Ascophyllum nodosum, Brachiaria ruziziensis vs. Brachiaria brizantha, colmo, bainha, lâmina foliar, massa seca de forragem.
AVANÇOS DA PESQUISA E INOVAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS: CONJUNTURAS DA CIÊNCIAS AGRÁRIAS
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