PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIAS



PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIAS
Diego Vinicius Nogueira da Silva
Alexandre Aldenes Teixeira do Nascimento
Ednélcina de Souza Andrade
Ilmara dos Santos Chagas
Irene Carvalho
Lenize de Andrade Passos
Louisa Huber
Márcia de Andrade Vieira
Roberto Luis Cristo
Verônica Pestana Vieira Mauchle

05/01/2021
203-219
16
As Práticas integrativas complementares (PICs) tratam as mais diversas patologias e desordens através de produtos naturais ou práticas manuais, com a qualidade de causar pouco ou nenhum efeito adverso ao paciente. As práticas têm ação efetiva, não somente em sinais e sintomas apresentados pelo corpo, mais também a mente e ao campo chamado espiritual, trazendo bem-estar aos praticantes das PICs. Para aumentar a visibilidade das PICs, a Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborou uma normativa para seus países membros, com o objetivo de implementar essas práticas nos serviços de saúde. No Brasil, foi publicado a Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNICP), que regulamenta e incentiva o uso das PICs no Sistema Único de Saúde (SUS) (RUELA, L. O, et al, 2019). As aplicações dessas técnicas devem ser realizadas primordialmente na atenção primaria à saúde, no qual, é a primeira via de entrada do paciente com alguma queixa. No total são encontrados cerca de 29 praticas regulamentadas no Brasil pelos órgãos competentes, mas a grande maioria dessas práticas só são encontradas em capitais brasileiras, o Ministério da Saúde relata que 54% dos municípios oferecem as PICs, mas infelizmente municípios pequenos são isolados dessa perspectiva (Ministério da Saúde). Vale ressaltar que as PICs não surgiram para tomar o lugar da medicina tradicional e sim para viver em harmonia com ela, complementando diagnósticos e trazendo bem-estar e alivio aos pacientes.Os esforços que a OMS está fazendo para implementar as PICs em todos os sistemas de saúde são visíveis, foi publicado um documento denominado WHO Traditional Medicine Estrategy 2014-2023, que avalia a utilização de PICs pelo mundo, sua institucionalização nos serviços de saúde entre outros parâmetros, nesse documento também foi redigido metas para a ampliação das PICs nos APS até o ano de 2023 (CONTATORE, O, A et al, 2015).Com o quadro pandêmico, vivido em 2020, muitos locais no qual ofertavam as práticas, tais como unidades de saúde, hospitais e centros universitários (públicos ou privados) suspenderam seus atendimentos. Além do vírus do COVID-19 (Sars-CoV-2) que causa diversos problemas respiratórios primários e diversos outros secundários, a população mundial teve que conviver com o isolamento social. Para evitar quadro de depressão e ansiedade o Presidente do Concelho Nacional de Saúde (CNS), recomenda o uso das PICs em domicilio para evitar essas patologias que são vivenciadas através do isolamento social (Conselho Nacional de Saúde). Enfim, a confecção deste tem a intenção de trazer relatos das PICs em reflexões pessoais e a importância da ação destas, quanto patrimônio cultural da sociedade, devido práticas medicinas populares.
Ler mais...Aromaterapia, Cromoterapia, Medicina complementar, Yoga.
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES: VISÃO HOLÍSTICA E MULTIDISCIPLINAR
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional .
O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.