POTENCIAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE PIMENTAS IN NATURA NA CENTRAL DE ABASTECIMENTO DO ESTADO DO PARÁ
POTENCIAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE PIMENTAS IN NATURA NA CENTRAL DE ABASTECIMENTO DO ESTADO DO PARÁ
André Gustavo Campinas Pereira
Letícia Cunha da Hungria
Raimara Reis do Rosário
Érica Coutinho David
João Victor da Silva Pinheiro de Nazaré
Lourivan Carneiro de Souza
Mário Sergio de Lima Sousa
Márcia Nazaré Rodrigues Barros
Josiene Amanda dos Santos Viana
Danielle do Socorro Nunes Campinas
03/05/2021
290-300
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As pimentas são espécies de hortaliças fruto amplamente cultivadas no mundo e utilizadas como matéria-prima na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética. No Brasil, a produção anual é de aproximadamente 160 mil toneladas (t), distribuídas em uma área de 6 mil hectares. O cultivo dessas espécies constitui uma atividade significativa para o setor agrícola brasileiro, sendo os frutos disponibilizados in natura ou processados no mercado nacional, com a primeira opção ofertada e distribuída principalmente via centrais de abastecimento (Ceasas). Embora a cultura tenha importância socioeconômica reconhecida e documentada, informações sobre o comportamento do comércio de pimentas, especialmente in natura, são escassas e quando disponibilizadas pouco refletem o real cenário econômico da hortaliça, considerando a informalidade dos locais de negociação, o que dificulta a sistematização de dados. Neste contexto, o objetivo do estudo foi verificar a dinâmica de comercialização de variedades de pimentas in natura via central de abastecimento do estado do Pará, no período entre 2012 e 2017. Para isso, foram utilizados dados secundários registrados pela diretoria técnica da Ceasa Pará sobre o volume (em t) total comercializado e a procedência de sete variedades de pimenta. No intervalo avaliado, foram comercializadas mais de 7 mil t de pimentas, sendo o correspondente a cerca de 98,5% atribuída a variedade “pimentinha verde”. Por outro lado, as pimentas “americana”, “Cambuci” e “dedo-de-moça” têm pouca expressão no comércio paraense via Ceasa, representando somente 0,47% do volume negociado de pimentas, no mesmo período. No estado do Pará há um evidente consumo preferencial por pimentas das variedades “pimenta-de-cheiro e “pimentinha-verde”, que juntas movimentam 99,8% do mercado da espécie via Ceasa
Ler mais...Mercado atacadista, Hortaliças Fruto, Capsicum.
EXTENSÃO RURAL: PRÁTICAS E PESQUISAS PARA O FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR - VOLUME 2
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