POR UM HUMANO QUE É (TAMBÉM E ESSENCIALMENTE) NEGRO: PARA SUPERAR O RACISMO E GARANTIR A IDENTIDADE



POR UM HUMANO QUE É (TAMBÉM E ESSENCIALMENTE) NEGRO: PARA SUPERAR O RACISMO E GARANTIR A IDENTIDADE
Adriano Perin
Ana Clara Dos Santos Maciel

30/10/2024
71-91
4
Este trabalho institui um percurso teórico-argumentativo que visa dar resposta aos questionamentos sobre a superação do racismo e a potencialização do sujeito negro. Explora-se, nas duas seções iniciais, os conceitos de “raça” e “racismo” a partir de Joel Rufino dos Santos, Achille Mbembe e Kwame Anthony Appiah, a fim defender que a noção de raça não tem base biológica, sendo ela uma construção usada para justificar o racismo. Analisa-se, em uma terceira seção, o roubo da identidade do sujeito negro ao longo da história a partir das perspectivas de Marcus Garvey, Aimé Césaire e Frantz Fanon. Assegura-se que, embora as propostas desses autores sejam pertinentes, elas não resolvem totalmente as questões sobre as sequelas da escravidão e a emancipação do sujeito negro. Apresenta-se, então, em uma quarta e última parte do trabalho, o "dispositivo de racialidade" de Sueli Carneiro como ferramenta que universaliza a crítica à construção do “outro” como “não-ser” e que, assim, torna-se efetiva à compreensão das causas e possibilidades de superação do racismo e da garantia do sujeito negro como (também e essencialmente) humano. O resultado da pesquisa é o de que a educação é impulso seminal para essas superação e garantia.
Ler mais...filosofia africana; filosofia brasileira; Sueli Carneiro; superação do racismo e potencialização do sujeito negro; educação como ferramenta de garantia da equidade humana.
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