PESCA COM ARMADILHAS FIXAS (CURRAIS DE PESCA) EM UM ESTUÁRIO NO LITORAL AMAZÔNICO BRASILEIRO

O presente se propôs a monitorar cinco currais de pesca, sendo 04 do tipo enfia e 01 do tipo coração, distribuídos 02 na Vila dos pescadores, 02 na praia de Ajuruteua e 01 na Ilha de Chavascal. no município de Bragança, estado do Pará, durante o período de maio de 2017 a junho de 2018. Em formulários específicos, para casa armadilha foram registrados os seguinte dados: i) matérias utilizados nas estruturas físicas, ii) composição da produção, iii) influência da maré de sizígia na produção, iv) custos e a rentabilidade na construção e manutenção dos currais. A produção de cada curral foi: “Augusto” (6.694 kg); “Tonhão (2.705 kg)”; “João Batista” (6.419 kg); “Luís” (5.853 kg) e “Saleco” (5.834 kg). Entre as armadilhas monitoradas, apenas dois currais (“Augusto” e “João Batista”) mantiveram as atividades durante todo o período de estudo (14 meses). A principal espécie capturada foi a pescada gó (Macrodon ancylodon), acompanhada da espécie corvina (Cynoscion virescens), os currais “Augusto” e “João Batista” sofreram interferência da lua na produção, sendo Cheia e Nova as que apresentaram maior significância. Em relação à rentabilidade dos currais, observamos que “Augusto” e “João Batista” foram viáveis e rentáveis, “Luís” foi viável e não rentável, já “Tonhão” e “Saleco” não foram viáveis e rentáveis. Portanto, os currais que se mantiveram em funcionamento ao longo do ano, se apresentaram melhor relação custo/benefício comparados com os que foram são construídos para serem utilizados apenas no período de safra.