PERCEPÇÕES DE CUIDADORES SOBRE ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA DA INFÂNCIA
PERCEPÇÕES DE CUIDADORES SOBRE ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA DA INFÂNCIA
Samyra Said de Lima
Angélica Homobono Nobre
Elson Ferreira Costa
Dalízia Amaral Cruz
04/11/2020
704-723
45
O objetivo deste estudo foi descrever o nível de entendimento acerca desta patologia por 33 cuidadores principais de crianças com Paralisia Cerebral atendidas na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO), localizada na Universidade do Estado do Pará (UEPA), em Belém. Realizou-se um estudo com abordagem qualitativa do tipo descritiva, empregando para a coleta de dados a entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi desenvolvida com suporte no método da Análise de Conteúdo. Concluiu-se ao término deste trabalho que o nível de informação, entendimento e conhecimento dos cuidadores em relação à Paralisia Cerebral ainda é baixo, suscitando muitas dúvidas, questionamentos, incertezas, ambiguidades e desconfianças acerca deste tema, sendo a baixa escolaridade, um dos principais fatores que influenciaram negativamente nesta situação. Percebeu-se também que estes cuidadores têm consciência, apesar da falta de conhecimentos sobre a patologia, da importância da fisioterapia e do provável prognóstico e principais dificuldades enfrentadas pelas crianças. O estudo apontou a necessidade de os profissionais de saúde, mais especificamente fisioterapeutas, (re) pensarem em novos modelos de cuidar, educar, informar e orientar, centrados nas necessidades da família e na promoção e prevenção aos agravos à saúde das crianças, e não apenas no processo patológico e suas possíveis complicações estabelecidas.
Ler mais...Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância. Paralisia Cerebral. Cuidador. Família.
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