PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO, DESAFIOS ATUAIS E ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DA RAIVA HUMANA

Code: 250920212
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Título

PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO, DESAFIOS ATUAIS E ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DA RAIVA HUMANA

Autores:
  • Rodrigo Petry C. de Sousa

  • Karem B. de Oliveira Mantena

  • Victor Gabriel B. Chaves

  • Camilo de Oliveira Soares

  • Isis Abel

  • Diego Simeone

  • Lanna Jamille C. da Costa

  • Indira Angela L. Eyzaguirre

  • Marcus Emanuel B. Fernandes

  • Aldemir B. Oliveira-Filho

DOI
  • DOI
  • 10.37885/250920212
    Publicado em

    09/10/2025

    Páginas

    22-40

    Capítulo

    2

    Resumo

    Este capítulo evidencia a raiva como um grave problema de saúde pública e ressalta a necessidade de políticas públicas integradas e intersetoriais. A raiva é uma zoonose viral grave, de distribuição global, causada por vírus do gênero Lyssavirus, que afeta o sistema nervoso central e apresenta letalidade próxima de 100%. A transmissão ocorre principalmente pelo contato com a saliva de animais infectados, sendo a mordida o principal meio de infecção. Apesar dos avanços no controle do ciclo urbano da doença, com campanhas de vacinação animal e profilaxia humana, a raiva silvestre, especialmente associada a morcegos hematófagos, tem se consolidado como desafio crescente, agravado por fatores ambientais, mudanças climáticas e desigualdades sociais. Estima-se que, globalmente, a raiva cause cerca de 60 mil mortes anuais, afetando principalmente regiões da África, Ásia e América Latina. No Brasil, a redução de casos humanos contrasta com a manutenção de elevados custos econômicos e assistenciais associados à profilaxia e ao monitoramento de possíveis exposições. Diante da ausência de tratamento eficaz após o início dos sintomas, a vacinação pré e pós-exposição permanece como a principal estratégia de prevenção. Portanto, a raiva permanece um grave problema de saúde pública com implicações sociais, ambientais e econômicas. Somando a tudo isso, barreiras como acesso desigual à saúde, baixa cobertura vacinal de animais domésticos e a fragilidade na integração das vigilâncias humana e animal reforçam a necessidade de políticas públicas integradas, educação em saúde e investimentos em pesquisa para assim controlar e até mesmo eliminar a doença no Brasil.

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    Palavras-chave

    Imunização animal; Profilaxia antirrábica; Vigilância epidemiológica

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