OCORRÊNCIA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À ESCHERICHIA COLI EM PISCICULTURAS NA ILHA DO MARANHÃO

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Título

OCORRÊNCIA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À ESCHERICHIA COLI EM PISCICULTURAS NA ILHA DO MARANHÃO

Autores:
  • Gelsane Andrade

  • Pedro Dos Santos

  • Joyce Caroline Braga

  • Vanielly Vieira

  • Greiciene De Jesus

  • Amanda Teles

  • Rildon Porto Candeira

  • Viviane Coimbra

  • Rafael Lobato

  • Nancyleni Bezerra

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240416281
    Publicado em

    28/06/2024

    Páginas

    46-58

    Capítulo

    4

    Resumo

    O desenvolvimento da piscicultura no estado do Maranhão, associada a consciência de que problemas ambientais podem surgir com a atividade, justifica o cuidado que deve ser direcionado para a "qualidade da água” nos cultivos. Objetivo: Nesse contexto, objetivou-se com o estudo determinar a ocorrência e os fatores de risco associados à Escherichia coli em pisciculturas na Ilha do Maranhão. Métodos: Para a realização do estudo foram coletadas amostras de água de pisciculturas dos municípios de Paço do Lumiar, Raposa, São José de Ribamar e São Luís que integram a Ilha do Maranhão, totalizando 18 propriedades destinadas ao cultivo de peixes. Foram coletadas amostras de água, do total de tanques suspensos presentes nas pisciculturas, totalizando 68 amostras. Para a quantificação do número mais provável de E. coli foi utilizado o sistema cromogênico enzimático e para determinar as variáveis associadas à ocorrência da bactéria em estudo foram determinados os fatores de risco por meio de análise estatística univariada com a utilização do teste não paramétrico qui-quadrado (χ2). Resultados: Sete amostras, duas do município de São Luís e cinco do município de Paço do Lumiar apresentaram populações de E. coli que excederam o limite estabelecido na legislação brasileira (> 1.000 NMP/100 mL). Constatou-se que das 68 amostras de água para fins de piscicultura analisadas, em 44 (64,70 %) foram quantificadas populações de E. coli, com valores que variaram de 10 a 24.196 NMP/100 mL. Na totalidade dos municípios amostrados e em 11 propriedades (61,12%) foram quantificadas esse indicador de contaminação fecal, mesmo que em valores inferiores ao estabelecido na legislação brasileira vigente. A variável “presença de animais domésticos na proximidade dos tanques”, apresentou associação estatística significativa (P< 0,05) à ocorrência de E. coli nas pisciculturas. Conclusão: Existe risco potencial de transmissão hídrica de E. coli nas pisciculturas avaliadas. Nesse sentido, é necessário que os produtores promovam um acompanhamento frequente e criterioso da higiene e qualidade microbiológica nos cultivos, além da adoção rápida de medidas preventivas e corretivas que perpassam, sobretudo, pela proteção dos tanques ao acesso de animais domésticos e silvestres. Nessa perspectiva, devem ser implementadas medidas de educação sanitária com todos os colaboradores envolvidos na produção de peixes.

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    Palavras-chave

    Oreochromis niloticus, microbiologia ambiental, Odds ratio.

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