O USO DE ATENUADORES NA REDUÇÃO DA SALINIZAÇÃO EM ESPÉCIES FLORESTAIS

O estresse salino é um dos fatores ambientais que mais limitam o desenvolvimento e a produção dos plantios florestais, causando danos na sua produtividade, principalmente em função as condições ambientais. Tanto os eventos ambientais do clima, intemperismo, como também a ação antrópica por meio da aplicação de fertilizante com altos terrores de sais, manejo inadequado da irrigação pode ocasionar a salinização dos solos e plantas quando em excesso. Com isso, a presente pesquisa visa analisar através da revisão de literatura o efeito do estresse salino nas diferentes espécies florestais, tanto no comportamento fisiológico, bioquímico e anatômico e o uso de atenuadores como mitigador ao estresse salino. A salinidade afeta tanto o desenvolvimento das plantas direto ou indiretamente, em que os altos teores de sódio (Na+) e cloreto (Cl-) os principais causadores do estresse salino podem causar toxidez com excesso desses íons. Os estudos mostraram que as espécies apresentam um comportam diferente em cada etapa da submissão ao estresse salino, na qual vai depender do tipo de espécies, duração, características delas dentre outros. Ao logo da pesquisa é possível observar que o excesso da salinidade nas plantas afeta diretamente o seu desenvolvimento. Porém, existem mecanismo que ajudam a diminuir esses impactos sofrido pelo o estresse salino. O uso de atenuadores como o biochar pode auxiliar na minimização desse excesso e fazendo com que a planta consiga completar seu ciclo de vida. Através desse mitigador, podemos evitar danos na produção e produtividade dos plantios florestais e reduzir os impactos ocasionados pela salinidade.