O RENASCER DO PRAZER AFECTIVO AOS 83 ANOS COM ALZHEIMER.: UM OLHAR DE DENTRO PARA FORA!



O RENASCER DO PRAZER AFECTIVO AOS 83 ANOS COM ALZHEIMER.: UM OLHAR DE DENTRO PARA FORA!
Gelci Nogueira

17/07/2020
132-137
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Este trabalho demonstra como uma doente de Alzheimer redescobre os poderosos sentimentos do prazer, do riso, de sentir-se bem consigo mesma e de estar junto da família, aos 83 anos. Têm como principais objectivos identificar as falhas familiares e profissionais ocorridas antes da doença e depois do diagnóstico médico confirmar a doença de Alzheimer. O método escolhido foi a pesquisa-acção qualitativa e exploratória, baseado em um estudo de caso, concretizado in loco. Foram realizadas sessões intensivas, com duas horas diárias de Terapias Corporais nos moldes de Alexander Lowen (1985), nos primeiros meses, complementadas com actividades Psicopedagógicas, Geriátricas e Nutricionais. Acompanhamento, observações e intervenções diárias, com seis horas de duração, cinco dias por semana, por dois anos e meio. Participou desse estudo uma idosa dos 81 aos 83 anos, com a doença de Alzheimer. Sofrera um AVC (Acidente Vascular Cerebral), com uma receita medicamentosa inicial, diária, de mais de dez medicamentos. Através desse estudo e das técnicas psicoterápicas, centradas na afectividade, pude perceber as mudanças atitudinais geradas nessa idosa, envolvendo seu entorno familiar. A partir dos seis meses de intervenção manifestou o primeiro sorriso, saindo de uma situação homeostática instável para uma acção heterostática envolvente, interagindo com os familiares. O embasamento teórico, que envolve este tema proposto, centraliza-se nos conceitos da Teoria Bioenergética, entre outros, enfocando a influência e os efeitos dos sentimentos que evocam desprazer, facilitando a liberação dos mesmos e, resgatando o prazer psico-orgânico, que mobiliza corpo e mente.
Ler mais...prazer, alzheimer, função, afectiva, mudanças, reintegração, familiar
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