O PODER POLÍTICO DO CONTROLE, NIILISMO E SUICÍDIO: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESGOTAMENTO DO SUJEITO CONTEMPORÂNEO

A partir do esgotamento do sujeito moderno e diante do aumento de suicídio em todo mundo, busco analisar de maneira sucinta o modelo de poder político baseado no controle ininterrupto sobre a subjetividade dos indivíduos. Para tanto utilizo os conceitos de poder, controle e subjetividade nas obras de Michel Foucault (2009;2008), Gilles Deleuze (2008; 1976) e Byung-Chul Han (2018a; 2018b; 2017a; 2017b; 2017c), e abordo as possíveis consequências de um niilismo a partir das obras de Nietzsche (1978) e Cioran (2012; 2011), tendo como desfecho o auto aniquilamento através do suicídio. Os resultados enfatizam que a crise elencada pelo niilismo passivo, destituindo os indivíduos dos seus valores subjetivos, estaria ainda associado ao desespero, ao tédio diante da vida e a ruptura final através do suicídio.