O PAPEL DO PSICÓLOGO COMO FIGURA DE PROTEÇÃO E GARANTIA DE DIREITOS DAS MULHERES DURANTE O PRÉ-NATAL

Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa sobre alguns conceitos analíticos que podem contribuir para o aumento de cesáreas e violência obstétrica. Após a revisão dos conceitos de instinto e arquétipo, constatou-se que são interpretados de forma errônea gerando um mito de que as mulheres não devem buscar informações sobre o período gestacional, pois ser mãe está em sua natureza. Quando, a teoria de Jung nos mostra o oposto, existe um instinto de reflexão, que impulsiona o ser humano a buscar informações. Consideram-se necessárias mudanças quanto aos profissionais que acompanham a gestante durante o pré-natal. A figura de um psicólogo que repasse informações pertinentes a esse período pode ser fundamental na proteção da mulher e garantia de seus direitos.