O IMPACTO NA SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO DE ESTUDANTES DE MEDICINA FRENTE À PANDEMIA COVID-19

A doença provocada pelo coronavírus (COVID-19), também nomeado de Sars-CoV-2, é uma doença respiratória infecciosa. Inicialmente identificada em dezembro de 2019 na província de Wuhan, na China. Em 11 de março passou a ser classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Frente a isso, o isolamento e a quarentena foram motivos de agravamento ou aparecimento de sintomas psicopatológicos, principalmente, nos estudantes do curso de Medicina, considerados grupos vulneráveis em relação à problemas de saúde mental. Naqueles que já possuíam antecedentes psiquiátricos, os efeitos do isolamento social se mostraram agravados, contribuindo para o aumento de incidência de estresse pós-traumático. Com o cancelamento das aulas presenciais, há discentes que deixaram de receber apoio e/ou aconselhamento em suas universidades, acarretando maior risco de abuso de substâncias e de suicídio. A pandemia COVID-19 é diferente de outras que já ocorreram, tendo em vista que, atualmente a mídia desempenha um papel essencial na transmissão de informações à população, o qual antigamente, era ocultado no intuito de não gerar pânico. Comparativamente ao passado, as consequências psicopatogênicas serão mais duradouras do que a pandemia. A solução da questão de saúde pública não será responsável pela resolução dos problemas em saúde mental, portanto é necessário o apoio à população, bem como aos estudantes, principalmente, de Medicina, que mantém as preocupações em relação ao seu aprendizado e formação. O prejuízo na Educação Médica é crítico no sentido em que, os discentes afetados pelo COVID-19, serão os médicos do amanhã.