MULHERES INDÍGENAS E MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO SOBRE VIOLÊNCIA E DESIGUALDADE DE GÊNERO

Code: 250920109
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Título

MULHERES INDÍGENAS E MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO SOBRE VIOLÊNCIA E DESIGUALDADE DE GÊNERO

Autores:
  • Jhade Gabrielle Costa Ferreira

  • Karen Crisane Castro Castanho

  • João Gabriel Costa de Almeida

  • Marcelo Rocha da Silva Medeiro

  • Luiz Cláudio Moreira Melo Júnior

DOI
  • DOI
  • 10.37885/250920109
    Publicado em

    13/09/2025

    Páginas

    561-574

    Capítulo

    28

    Resumo

    Objetivo: Este trabalho teve como objetivo analisar o histórico dos movimentos sociais no Brasil no que diz respeito à violência vivida pela mulher indígena, considerando os fatores históricos, sociais, econômicos, étnicos e raciais que perpetuam essa violência na sociedade. Métodos: A pesquisa foi realizada por meio de revisões bibliográficas sobre as lutas das mulheres indígenas e movimentos sociais, além da aplicação de um questionário a estudantes universitários para explorar suas percepções sobre a violência de gênero nas comunidades tradicionais. Resultados: A análise dos dados revelou uma percepção generalizada de que as mulheres indígenas enfrentam desafios significativos, incluindo violência de gênero, racismo e desigualdades estruturais. Embora a importância das demarcações de terras indígenas seja amplamente reconhecida, a discussão sobre a igualdade de gênero dentro das comunidades tradicionais mostrou-se complexa e controversa, devido à diversidade cultural e à falta de dados sistematizados. A invisibilidade das lutas e movimentos das mulheres indígenas, bem como a desigualdade de gênero, é evidente tanto no contexto indígena quanto no não indígena. Conclusão: A colonização e a escravidão estabeleceram bases para essa desigualdade, resultando em uma realidade na qual as mulheres indígenas são frequentemente vistas como objetos e vítimas. Destaca-se a relevância dos movimentos sociais na luta por direitos e igualdade de gênero, bem como a necessidade de proteção legal específica para essas mulheres. Torna-se urgente a implementação de políticas públicas direcionadas à sua proteção e ao reconhecimento de suas lideranças. A pesquisa evidenciou a importância de aprofundar os estudos sobre as dinâmicas de gênero nas comunidades indígenas e de promover ações voltadas à equidade e à inclusão, combatendo o racismo, o sexismo e a violência. Investir em educação desde a infância é fundamental para fomentar a conscientização sobre a diversidade cultural, o respeito aos direitos humanos e a promoção da igualdade de gênero.

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    Palavras-chave

    comunidades tradicionais; indígenas em movimento; ações coletivas

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