MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): A ADESÃO À AGROECOLOGIA E A LUTA POR REFORMA AGRÁRIA POPULAR

No processo histórico de formação do Estado brasileiro, as leis referentes à questão agrária favoreceram, sobretudo, o interesse dos grandes proprietários de terra. Contudo, a partir da redemocratização nacional, com a consolidação da Constituição Federal de 1988 e suas prerrogativas sobre o direito à reforma agrária, movimentos socioterritoriais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), passaram a protagonizar a luta para acessar este direito. Neste trabalho, objetivou-se elucidar o papel do MST no processo das conquistas no contexto da luta por reforma agrária, o projeto do movimento para uma Reforma Agrária Popular e a adoção à agroecologia como orientação política e produtiva. Para cumprir o objetivo proposto, optou-se pela metodologia de Revisão Narrativa. Em linhas gerais, foi possível concluir que o posicionamento contra-hegemônico do MST em relação ao modelo de agricultura capitalista (agronegócio), que sustenta-se pelo monopólio do espaço rural, demostra que existem outros caminhos po