MODELAGEM DO CRESCIMENTO EM ÁREA TRANSVERSAL DE CARAPA GUIANENSIS AUBL., SOB O EFEITO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL, DESBASTE E FOGO NA FLONA TAPAJÓS, BELTERRA, PARÁ

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Título

MODELAGEM DO CRESCIMENTO EM ÁREA TRANSVERSAL DE CARAPA GUIANENSIS AUBL., SOB O EFEITO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL, DESBASTE E FOGO NA FLONA TAPAJÓS, BELTERRA, PARÁ

Autores:
  • Luciana Maria De Barros Francez

  • Fábio De Jesus Batista

  • Ademir Roberto Ruschel

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240416460
    Publicado em

    30/05/2024

    Páginas

    157-195

    Capítulo

    8

    Resumo

    O objetivo desta pesquisa foi modelar e avaliar o crescimento da área transversal, ingresso e mortalidade de Carapa guianensis Aubl., sob o efeito da exploração florestal, desbaste e fogo na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. Em 1981 e 1983, foram instaladas aleatoriamente 60 parcelas de 50 m x 50 m, onde foram mensurados os indivíduos com DAP > 5cm. Foram constituídos oito tratamentos conforme as diferentes intensidades de exploração, desbaste e fogo. Foram ajustados modelos de crescimento, ingresso e mortalidade com os dados relativos ao período de 1981(1983) - 2012. A competição foi determinada com o uso de índices independentes da distância. Foram testados seis modelos para estimar o incremento em área transversal, quatro para o ingresso e um para a mortalidade. Os critérios estatísticos utilizados para a determinação do melhor modelo foram: o coeficiente de determinação ajustado, o erro padrão da estimativa, valor de F para p < 0,01 e análise gráfica dos resíduos. Os testes de Shapiro-Wilk, Durbin-Watson e Goldfeld-Quandt avaliaram a normalidade, independência e homocedasticidade dos resíduos. A correlação entre as variáveis foi feita pelo método de Spearman. A análise de covariância foi feita para as equações que melhor atenderem os critérios estatísticos. Os tratamentos com aplicação do desbaste, mostraram indivíduos com maiores incrementos independente da classe diamétrica a que pertencem, o que não foi observado em T1SF onde os maiores incrementos ocorreram somente nas classes superiores a 35cm, o que pode ser explicado pelo adensamento do dossel e consequente dificuldade de captação de luz dos indivíduos de menor porte. Todos os modelos testados para a modelagem do incremento da área transversal de C. guianensis, apresentaram baixo percentual de ajuste, mesmo após a inserção do índice de Glover e Hool, apontado como o de melhor correlação pelo método de Spearman. A análise de covariância feita para as melhores equações, mostrou não haver diferença entre os tratamentos. Foram registrados 148 ingressos.ha-1 e 376 indivíduos mortos.ha-1, com um balanço negativo de 27,54%. Todos os tratamentos apresentaram taxas de mortalidade superiores ao ingresso, à exceção do T4SF. A maior taxa de mortalidade foi observada no tratamento de maior intensidade de exploração (T1). Os modelos de ingresso não apresentaram bons ajustes, enquanto o modelo de mortalidade apresentou um Raj2 de 0,6205. A análise de covariância, não apontou diferença entre os tratamentos, tanto para o ingresso quanto para a mortalidade. Os modelos de crescimento, ingresso e mortalidade não apresentaram bons ajustes. Contudo, foram semelhantes aos relatados na literatura, em floresta natural de terra firme na Amazônia.

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    Palavras-chave

    Andiroba, Incremento em área basal, Ingresso, Mortalidade, Amazônia.

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