MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE CINCO ESPÉCIES COMERCIAIS NATIVAS DA AMAZÔNIA, NO ESTADO DO PARÁ



MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE CINCO ESPÉCIES COMERCIAIS NATIVAS DA AMAZÔNIA, NO ESTADO DO PARÁ
Deiwisson Willam da Silva Santos
Thiago Floriani Stepka

28/01/2021
259-268
20
A Amazônia é detentora da maior biodiversidade presente na Terra, com espécies únicas compondo sua fauna e flora, além de formações vegetais com características distintas, o que dificulta estudos fitossociológicos nessas áreas. Devido a essas dificuldades, o conhecimento acerca da distribuição diamétrica da floresta é algo imprescindível e indispensável, seja para a elaboração de um plano de manejo sustentável ou recuperação de áreas degradadas. O presente estudo teve como objetivo a determinação do desempenho de funções de densidade probabilísticas na representação diamétrica de cinco espécies comerciais da Amazônia. O estudo foi realizado na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, localizada a 300 km do município de Santarém, estado do Pará. Foram utilizados três modelos de função densidade probabilística, dentre eles a distribuição normal de Gauss e de Weibull 2 e 3 parâmetros para o ajuste da distribuição diamétrica das seguintes espécies: Ipê-Roxo (Handroanthus impetiginosus), Jatobá (Hymenaea courbaril), Jutaí-Mirim (Hymenaea parvifolia), Cupiúba (Goupia glabra Aubl.) e Garapeira (Apuleia leiocarpa). Para a escolha dos melhores modelos, bem como para a avaliação da aderência dos dados, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov a 99% de probabilidade. A função Weibull 3P obteve os melhores resultados para as espécies Ipê-Roxo, Jatobá e Jutaí-Mirim, com menores variações entre as frequências. No entanto, observou-se uma tendencia de subestimativas nas classes diamétricas das espécies Ipê-Roxo e Jatobá, e leves superestimativas na frequência total estimada da espécie Jutaí-Mirim. Devido sua versatilidade e flexibilidade, as funções densidade probabilísticas podem ser utilizadas na representação diamétrica individual de espécies amazônicas. No entanto, mais estudos devem ser desenvolvidos sobre seus comportamentos estruturais.
Ler mais...Manejo Florestal Sustentável, Dendrometria, Fitossociologia
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