MISTURAS DE INSETICIDAS E SULFATO DE COBRE INTOXICAM AS PLANTAS?

Objetivo: Avaliar se as misturas de inseticidas e sulfato de cobre intoxicam plantas de batata da cultivar Atlantic. Métodos: Este estudo foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba (“46º16’45” O, 19º12’00” S e altitude de 1080 m, com temperatura média anual 20,4 °C e pluviosidade média anual de 1533), em latossolo-vermelho distroférrico, textura argilosa. A cultivar de batata utilizada foi a Atlantic, cedida pela empresa MONTESA. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco repetições e cinco tratamentos. Avaliou-se o nível de clororifla. O índice ou valor SPAD é proporcional à quantidade de clorofila presente na folha. Resultados: Observa-se que na tabela 2 a avaliação das medições via Spad para os cinco tratamentos não houve diferenças significativas. Verificou-se que não houve diferença significativa F(4,16) =0,83; p=0,50 quanto ao índice Spad. Avaliou-se também altura, número de haste, número de folhas e produtividade. Verificou-se que não houve diferença significativa quanto ao número de hastes F(4,91) =0,30; p=0,87 entre os tratamentos. Conclusão: Misturas de oxicloreto de cobre não intoxicam as plantas. O tratamento um (oxicloreto de cobre, organofosforado e neonicotinoide) apresentou o maior desempenho com relação a produtividade, número de folha e altura de planta. Tratamento três (oxicloreto de cobre) apresentou o maior diâmetro de haste. O Tratamento cinco apresentou os maiores índices quanto as medições Spad. Para o controle de pragas todos os tratamentos foram eficientes.