MATERIAIS BIOATIVOS NA IMPLANTODONTIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS

Na área da implantodontia, um material bioativo se torna interessante a partir do momento que ele tem capacidade de se ligar ao tecido ósseo mineralizado no meio fisiológico, induzindo ou estimulando a angiogênese e ou osteogênese, dois processos primordiais para que haja a osseointegração. Apesar de uma alta taxa de sucesso ainda há a possibilidade de falha, muitas vezes associada à resposta do tecido. Com isso, vários materiais bioativos têm surgido ao longo dos anos, na tentativa de diminuir essas falhas. Assim, o objetivo desta revisão de literatura foi levantar informações dos últimos 5 anos e apresentar as características e utilidade dos principais materiais bioativos para uso clínico. Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Web of Science e Science Direct, utilizando os seguintes termos MESH (“Bioactive Materials”) AND (Dentistry) AND (“Dental Implants” OR “Dental Implant” OR Implant, Dental OR Implants, Dental OR “Implant Dentistry”). Foram encontrados 1.613 artigos nas bases de dados, após realizada a seleção pelo título, seguida da seleção pelo resumo e leitura do trabalho completo, empregando os critérios de seleção, entraram nessa revisão 31 artigos. Os artigos selecionados investigaram a utilização de materiais bioativos na implantodontia como; vidros bioativos, hidroxiapatita, quitosana, fosfato de cálcio e revestimentos bioativos para vários tipos de implantes. Conclui-se que os materiais bioativos são efetivos e devem ser utilizados em casos onde há baixa densidade óssea ou outra condição sistêmica que dificulte a osseointegração e além disso podem ser alterados para suprir as necessidades de casos específicos devido à sua versatilidade.