MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA CULTURA DA SOJA

Na safra 2022/2023 o Brasil foi o maior produtor de soja do mundo, mas ainda podem ser realizados manejos para elevar a produtividades e um dos pilares é o manejo de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de herbicidas em aplicação pré-emergência na cultura da soja. O presente experimento foi desenvolvido a campo, no município de Cascavel - PR entre 22/09/2023 e 10/01/2024, com a cultivar de soja da Brasmax 57IX60 RSF I2X. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com quatro tratamentos de herbicidas pré-emergentes, sendo: T1- sem herbicida pré-emergente; T2: Clomazona; T3: Piroxasulfona e Flumiozaxina e T4: Sulfentrazona e Diuron, com cinco repetições. Os herbicidas não interferiram significativamente na produtividade da soja, assim como não houve diferença significativa para altura de planta de soja, porcentagem e número de picão-preto (Bidens pilosa) nas parcelas e clorofila B de soja. Porém obteve diferença significativa no parâmetro clorofila A no tratamento T2 e T3. Nenhum dos tratamentos com herbicidas pré-emergentes testados (Clomazona, Piroxasulfona + Flumiozaxina, e Sulfentrazona + Diuron) apresentou eficiência de controle estatisticamente superior à testemunha para a planta daninha picão-preto (Bidens pilosa). O tratamento com Piroxasulfona + Flumiozaxina, seguido pelo Clomazona, causou uma redução significativa nos teores de clorofila A da soja, evidenciando um estresse fisiológico inicial na cultura. Apesar deste efeito fitotóxico inicial, não houve diferença estatística na produtividade final de grãos nas condições avaliadas.