INFECÇÕES RELACIONADAS AO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

Objetivo: mapear os principais microrganismos causadores de infecções em pacientes transplantados, investigar a incidência e prevalências dos patógenos durante o tratamento, contrastar a existência e eficácia de métodos profiláticos e preventivos de infecção em pacientes transplantados e suscitar discussão entre a literatura factual, sobre o papel do enfermeiro na prevenção de infecção nos pacientes submetidos ao Transplante de Medula Óssea (TMO). Método: Trata-se de uma revisão integrativa com busca em abrangência de artigos de periódicos indexados nas bases de dados: LILACS, SciELO, BVS, UpToDa. , no período de 2009 a 2021 com texto completo gratuito em português e inglês. Resultados: As principais infecções relacionadas ao TMO são as causadas pelo (CMV), (EBV), (VZV), (HSV), (HAV), (HBV), (HCV), (TB), Toxoplasma gondii, Strongyloides stercoralis, Trypanosoma cruzi, além de Malária, infecções fúngicas e nos piores casos por bactérias multirresistentes como Legionelose, Clostridium difficile e os vírus de via respiratória. No transplante autólogo ocorre com mais frequência por infecções de bactérias encapsuladas como Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis. Para uma prevenção eficaz, o enfermeiro deve promover como medidas principais, a utilização do filtro de HEPA, a correta higienização das mãos, precauções de contato, gotículas, aerossóis e isolamento dos pacientes em quarto privativo ou isolamento por coorte quando necessário. Conclusão: Embora o TMO seja um processo importante e basilar, não há riquezas de números em estudos que manifestam essa temática.