INDUÇÃO DE AR POR PONTAS DE PULVERIZAÇÃO SUBMETIDAS A DIFERENTES PRESSÕES DE TRABALHO

Existem vários fabricantes de pontas de pulverização com indução de ar no mercado e mesmo tendo as mesmas especificações técnicas, pode haver variações na quantidade de ar induzido especialmente quando trabalham em diferentes pressões. O objetivo deste trabalho foi avaliar pontas com indução de ar de mesma especificação submetidas a diferentes pressões de trabalho quanto a quantidade de ar induzido às gotas. Para tanto foi construído um funil coletor de gotas do spray, utilizadas quatro pontas com indução de ar do tipo leque AI11004 dos fabricantes Jacto (JT), Magno (MN), Micron (MC) e Teejet (TJ), submetidas a quatro pressões de trabalho (300, 400, 500 e 600 kPa). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 repetições. Os resultados mostram que houve diferença na quantidade de ar induzido às gotas entre as pontas e pressões de trabalho pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As pontas de diferentes fabricantes mantiveram a quantidade de ar induzido às gotas nas pressões de 300, 400 e 500 kPa, variando apenas na de 600 kPa. A ponta JT alterou o percentual de ar incluído às gotas com a variação da pressão de trabalho. Na pressão de 600 kPa, a ponta JT induziu 26,10% sendo superior a pressão de 300 kPa e igual as demais pressões utilizadas. As pontas TJ, MN e MC mantiveram a quantidade de ar incluído às gotas, independente da pressão de trabalho. Na maior pressão de trabalho estudada a ponta MN induziu mais ar (29,09%), seguida das pontas JT e TJ (26,10 e 19,06% respectivamente) e a ponta MC induziu menos (15,12%). O coeficiente de variação de 28,65 indica haver variações na quantidade de ar induzido entre os diferentes tratamentos utilizados.