INDEPENDÊNCIA DA AUDITORIA: ROTAÇÃO ENTRE FIRMAS E EFEITOS NA EUROPA E AMÉRICA DO SUL

Esse trabalho apresenta uma discussão sobre os reflexos da independência frente aos novos propósitos pós Conselho de Supervisão de Contabilidade da Empresa Pública (PCAOB)/ Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e revisita alguns estudos anteriores sobre a eficácia e eficiência da aplicação da rotação entre firmas de auditoria no trabalho do auditor. Foi desenvolvido em cinco partes para melhor explicitar as relações interdependentes entre substantivos que são a independência do auditor, propósitos do PCAOB, qualidade da auditoria, rodízio de firmas de auditorias e mercados europeu e sul americano. Apresenta uma brevíssima revisão da literatura para aproximar da condição de comparabilidade proposta. Por fim, conclui que há uma interação entre todos esses elementos, mas não se pode afirmar com total precisão que a SOX, o PCAOB, ou as organizações e regulações de cada país na Europa ou América do Sul estudados, sejam garantias de condição de certeza para obtenção da otimização e interação precisa entre os substantivos envolvidos com dependência. Ao final indica como limitação a baixa amostragem e direciona a necessidade de novas pesquisas para melhor se identificar as razões que explicitam as relações causais que determinam o uso de rotação entre pares de auditorias como instrumento de independência e qualificação. Este estudo deve servir como base para outros pesquisadores como fonte de comparação, além de discutir a fuga em massa de investidores por conta da insegurança causada por registros contábeis, preocupação social e econômica.