FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA E FILOSÓFICA DA SAÚDE MENTAL

Code: 230713892
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Título

FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA E FILOSÓFICA DA SAÚDE MENTAL

Autores:
  • Ernesto Augusto Junior Fontana

  • JosÉ Walter Lima Prado

  • Kecyani Lima Dos Reis

  • MÉrcia Rodrigues Lacerda

  • PercÍlia Augusta Santana Da Silva

  • Sara Lopes Moura

DOI
  • DOI
  • 10.37885/230713892
    Publicado em

    30/08/2023

    Páginas

    66-76

    Capítulo

    5

    Resumo

    INTRODUÇÃO: O sofrimento psíquico para a sociedade exibe uma ideia de incapacidade e improdutividade, causando vergonha em familiares e pessoas próximas com relação à condição do sujeito que sofre. No decorrer da história, eles foram denominados loucos, doidos, mentecaptos, insanos, sandeus, desassisados, dementes ou alienados mentais. Tais indivíduos, seus comportamentos eram considerados socialmente incômodos ou excessivamente perigosos, com frequência eram reclusos em cadeias públicas, em cômodos e em enfermarias dos hospitais de caridade. METODOLOGIA: O presente estudo é uma revisão bibliográfica. Para sua elaboração, foi efetuada uma pesquisa na biblioteca virtual em saúde (BVS), nas bases de dados online de busca e análise de literatura médica, as bases escolhidas foram: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE; Literatura Latina Americana em Ciências em Saúde - LILACS. Tais bases de dados foram escolhidas por apresentar mais especificamente o tema abordado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Com a antiguidade clássica, até a era cristã, a loucura era vista sob alguns enfoques: o de Homero com um enfoque mitológico-religioso; o de Eurípedes com a concepção passional ou psicológica; e o de Hipócrates e Galeno com o as disfunções somáticas.No entanto, apesar dos avanços baseados em leis, não houve a solução imediata da problemática dos manicômios e da Reforma Psiquiátrica dificuldades que permeiam até a atualidade. A problemática da Reforma Psiquiátrica encontra-se além das legislações, está nas concepções e representações sociais. pois trata-se de ressignificações, de novas subjetividades e transformações sociais no que se diz respeito à loucura. CONCLUSÃO: Apesar da mudança de concepção de saúde mental e redução do número de instituições manicomiais no nosso país, os CAPS/NAPS tiveram um surgimento tardio e sem investimento financeiro que atendesse às suas reais necessidades conforme previsto em lei, diretrizes e normas. Desse modo, o atendimento posto em prática a partir da Reforma Psiquiátrica ainda apresenta limites, não solucionando o tratamento concreto para os ditos loucos pela sociedade.

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    Palavras-chave

    História da Loucura. Reforma Psiquiátrica. Saúde Mental.

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