FRAGILIDADE: EVOLUÇÃO CONCEITUAL, EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA



FRAGILIDADE: EVOLUÇÃO CONCEITUAL, EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Estevão Carlos Barcelos
Divan Henrique Fernandes Barcelos
Rafael Rezende Borges
Isadora Fernandes Silveira
Lara Imbroisi Errera
Flávia De Paula
Michel Naslavsky
Maria Rita Passos-bueno
Mayana Zatz
Flávia Imbroisi Valle Errera

30/09/2023
296-314
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O envelhecimento da população, em conjunto com o aumento da expectativa de vida, traz a necessidade de maior atenção quanto à saúde e qualidade de vida do idoso. Nesse contexto, a Síndrome da Fragilidade no Idoso, ou apenas Fragilidade, tem se tornado um grande desafio para as gerações atuais e futuras. A fragilidade é uma condição clínica caracterizada por uma vulnerabilidade excessiva do indivíduo a estressores endógenos e exógenos, expondo o indivíduo a um maior risco de resultados negativos relacionados à saúde. Indivíduos frágeis são mais suscetíveis à hospitalização, quedas e à morte devido a eventos estressores que, em indivíduos não-frágeis, não costumam ter resultados tão adversos. O conceito de fragilidade tem evoluído ao longo das últimas décadas e sua epidemiologia tem acompanhado as tendências da transição sócio-demográfica em diferentes populações mundiais, com aumento na prevalência, principalmente no sexo feminino e forte influência de fatores genéticos e epigenéticos, atuando em conjunto com o estilo de vida. Além disso, diferentes mecanismos têm sido associados à sua fisiopatologia como a inflamação, estresse oxidativo, hormônios adrenais, alterações na interação entre sistema muscular e nervoso e do microbioma, dentre outros. Assim, o objetivo desta revisão narrativa é realizar uma abordagem histórica da evolução do conceito de fragilidade e atualização de seus aspectos epidemiológicos e fisiopatológicos.
Ler mais...Sarcopenia. Prevalência. Estresse oxidativo. Inflamação. Microbioma.
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