FOTOBIOMODULAÇÃO E SUAS APLICAÇÕES NA SAÚDE

A saúde, como condição essencial para a existência da humanidade, tem sido objeto de interesse dos pesquisadores desde os tempos mais remotos. A compreensão do termo saúde, atualmente, implica reconhecer que esta é fundamentada em diferentes áreas do conhecimento científico que se relacionam e influenciam mutuamente. Nessa perspectiva, a fotobiomodulação é um fenômeno que utiliza a luz como fator desencadeador de reparos teciduais, prevenção de apoptose e redução de processos inflamatórios. Esses efeitos ocorrem a partir de diversas propriedades físicas da luz bem como a sua interação tecidual e molecular que estão diretamente associadas. A absorção de luz vermelha e infravermelha pelos sistemas biológicos promovem a fotodissociação da citocromo C oxidase e a produção de adenosina de trifosfato (ATP), que por sua vez, atua como mediador químico capaz de alterar diversas vias de sinalização que estão associadas aos efeitos anteriormente mencionados. No entanto, as pesquisas realizadas sobre a fotobiomodulação indicam que os efeitos terapêuticos encontrados são de diversos parâmetros físicos, químicos, biológicos e moleculares, uma vez que as vias de sinalização que envolvem esse fenômeno são altamente complexas e sensíveis a mudanças. Por outro lado, os resultados de diversos estudos relatados neste capítulo comprovam de forma categórica os benefícios da fotobiomodulação no tratamento de diversas doenças como artrite, reumatismo, dores inflamatórias e na prevenção de outras enfermidades, além da recuperação tecidual. Dessa forma, a fotobiomodulação é um ramo da ciência com alta relevância para a saúde humana pois devido à complexidade que lhe é inerente, o estudo minucioso desse processo possivelmente abrirá campo para novas descobertas e tratamentos com maior especificidade, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.