EXERCÍCIO FÍSICO SUPERVISIONADO NA DISAUTONOMIA COM PROTOCOLOESPECÍFICO ESTUDO DE CASO: EXERCICIO SUPERVISIONADO PARA TRATAMENTO DA DISAUTONOMIA



EXERCÍCIO FÍSICO SUPERVISIONADO NA DISAUTONOMIA COM PROTOCOLOESPECÍFICO ESTUDO DE CASO: EXERCICIO SUPERVISIONADO PARA TRATAMENTO DA DISAUTONOMIA
Andréa Stopiglia Guedes Braide
Ronaldo Vasconcelos Tavora
Alexandre Melo Karbage
Marcia Cardinalle Correia Viana
Artur Paiva dos Santos
Cristine Mayara Cavalcante Camerino
Mikaelle Kelly Alves dos Santos

10/09/2020
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Disautonomia é qualquer desordem ou transtorno no sistema autonômico (SNA). A mais comum delas é a síncope vasovagal, caracterizada por perda súbita e breve da consciência, associada à incapacidade de manutenção do tônus postural, com recuperação total e espontânea. Pode afetar a qualidade de vida dos indivíduos aumentando níveis de ansiedade e restringindo atividades de vida diária inclusive laborais, desencadeada em situações como estresse, calor intenso, vista de sangue ou posição ortostática prolongada. Várias medidas têm sido propostas para o tratamento da síncope, como uso de betabloqueadores, maior ingesta de sódio e a prática de exercícios físicos supervisionados. O treinamento físico é um forte aliado para os indivíduos que sofrem de doença neurocardiogênica ou disautonomia podendo ter grande impacto em suas vidas melhorando a sintomatologia recorrente e consequentemente, sua qualidade de vida. Analisar a repercussão de um protocolo de exercício físico como tratamento da síncope vasovagal. Estudo de caso piloto, 30 anos sexo feminino, síncope vasovagal comprovada por testes especificos, submetida a um protocolo com exercícios físicos, em duas sessões semanais, com duração de 50 minutos, dias alternados, totalizando 8 sessões com conjunto de exercícios aeróbicos, resistidos, ortostáticos e atividades de educação em saúde. O programa foi executado com assiduidade e a paciente trouxe referências de interrupção dos eventos sincopais, maior segurança para atividades laborais ora comprometidas e Tilt teste negativo após finalização do protocolo. A aplicabilidade do protocolo utilizado como tratamento da disautonomia mostrou-se capaz de extinguir o quadro sintomatológico, diminuir gradativamente os desmaios e o mal com retomada das atividades de vida diária e laboral com autonomia e, consequentemente melhora da qualidade de vida desta pessoa. A reavaliação clínica e exames específicos após execução do protocolo foram realizados pelo médico assistente sendo decisivos na avaliação de efetividade do protocolo.
Ler mais...Disautonomia. Síncope Vasovagal. Exercício. Fisioterapia.
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