EUTANÁSIA, DISTANÁSIA E A ORTOTANÁSIA: QUAL A MELHOR ESCOLHA?

Por muitos anos, a eutanásia permeou discussões multidisciplinares, envolvendo não só o direito com suas regras e princípios, como também a ética, a medicina, a biologia, a sociologia, dentre outros ramos que se preocupam com o destino dos enfermos. O objetivo deste trabalho é finalizar essa discussão com uma solução que reflita e ao mesmo tempo otimize o princípio da dignidade da pessoa humana e os seus reflexos. Para isso, o trabalho não ficará restrito somente ao conceito da eutanásia, precisando abordar conceitos associados, a saber: a distanásia e a ortotanásia. Feita essa abordagem, deverá ser eleita a técnica que melhor satisfaça a dignidade da pessoa humana e ainda abordar o tema frente a proibição da eutanásia no Código Penal Brasileiro. A pesquisa realizada baseou-se em análises e interpretações bibliográficas, tais como em doutrinas, artigos científicos, e matérias jornalísticas. Diante dos resultados obtidos, a melhor escolha é aquela que direciona o paciente a um tratamento digno e que, embora não traga uma cura, inibe o sofrimento e a dor dessa pessoa. Essa escolha não poderá deixar de lado a vontade que permeia o íntimo do paciente, bem como sua relação com seus entes familiares. Não bastará somente uma análise objetiva daquilo que pode representar a vontade do paciente e ou sua família, mas sim uma compreensão subjetiva daquilo que melhor representa a relação entre o livre arbítrio e os reflexos da dignidade humana.