ENTENDENDO O BEM-ESTAR ANIMAL E SUA ASSOCIAÇÃO A PRODUÇÃO DE SUÍNOS CRIADOS LIVRE DE GAIOLAS

O aumento da população mundial e as estimativas futuras de crescimento populacional, influenciam as cadeias de produção animal a trabalharem em sua capacidade máxima para suprirem as necessidades humanas por alimentos. Os animais nesses sistemas, na grande maioria das vezes, são criados de forma intensiva e com poucas práticas de bem-estar, onde devem produzir carne, leite e ovos mais rapidamente e com menos insumos alimentares. Nesse cenário, a urbanização, a mídia, a influência de organizações da sociedade civil, o aumento da educação e do nível econômico da população, são algumas das razões que incentivam consumidores a se preocuparem com o bem-estar animal durante o processo produtivo. As pessoas começaram a questionar como e em que condições os alimentos vinham da fazenda para a mesa. As condições em que os animais são criados, transportados e abatidos começaram chamar atenção do público que passou exigir mais produtos onde as práticas de bem-estar animal estejam bem consolidadas. O bem-estar animal é uma questão de preocupação crescente em todo o mundo. Desde 1960, a Europa lidera as discussões sobre o assunto, onde os seus padrões de bem-estar animal definem os padrões de bem-estar a nível global. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne suína e tem intensificado esforços para se adequar às novas normas no que diz respeito a criação.