EFICIÊNCIA DE USO DE BORO NO DESENVOLVIMENTO DE MOGNO-AFRICANO EM SOLO ARENOSO

O objetivo com esta pesquisa foi investigar a eficiência nutricional do boro (B) em mogno africano cultivado em solo arenoso. Métodos: O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (Boro a 0, 1,0, 2,0, 4,0 e 6,0 mg.dm-3) e seis repetições. A partir dos 114º dias após o transplantio das plantas, coletou-se informações biométricas referentes à altura (H), diâmetro do caule (DC) e, no mesmo processo, foram obtidos dados sobre a massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), e massa seca total (MST). O teor de boro foliar (TBF) bem como a Eficiência de Utilização de B (EUB). Foram realizadas análises de variância (ANOVA) e testes de regressão para avaliar a influência das doses de B em cada variável. Resultados: Na ANOVA, observou-se efeito significativo em todas as variáveis estudadas, exceto para DC, que não foi influenciado pelas doses de B no desenvolvimento inicial da planta. Quando os dados foram submetidos à análise de regressão, os valores das variáveis H, MSPA, MSR, MST e EUB diminuíram linearmente conforme o aumento das doses. A situação foi inversa para a TBF, na qual houve o incremento desta variável. No DC não houve nenhum ajuste significativo. Para a EUB, a máxima eficiência de uso foi observada na omissão de B, havendo um decréscimo acentuado em razão do aumento das doses. Conclusão: Conclui-se que em fase juvenil as plantas não demonstraram necessidade de adubação boratada.